Hoje, aqui no Brasil, muitas pessoas pararam para se alegrar. Porque nós brasileiros também necessitamos de alegria. Durante esses dias passados, muitas crianças, jovens, adultos e até idosos prepararam as suas bolsas com suas roupas, tênis, sapato. Alguns se prepararam colocando as ‘camisinhas’, drogas e tudo o que iriam usar para se alegrarem nesses dias. Dinheiro para comprar bebidas ou outra coisa qualquer. Outro grupo também se preparou do mesmo jeito, pegou sua mochila, colocou suas coisas, o dinheiro, mas colocaram umas coisas diferentes: Bíblia e terço. E esses dois grupos saíram para se alegrar durante esses quatro dias.
Você está aqui ou talvez esteja assistindo a pregação de casa. Eu pergunto: que tipo de alegria você está procurando? Alguns procuram alegria para esquecer os problemas; outros para resolvê-los.
O povo judeu, como diz no Antigo Testamento, celebrava a Glória de Deus, o Amor de Deus, com muito entusiasmo, como a Bíblia diz com muito regozijo.
Em Filipenses 4, 4 Paulo diz: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor, repito alegrai-vos’. A minha alegria e a nossa alegria estão no Senhor, o Criador de todas as coisas. Alegre-se n'Aquele que o criou, que lhe deu a vida, que criou este mundo maravilhoso.
A minha alegria está no Senhor, a minha alegria está n'Aquele que desceu do Céu para derramar o Sangue por você e lhe dar uma nova vida. Eu sei que, talvez, aqueles que não acreditam, ao ver Jesus na cruz possam dizer: ‘Como minha alegria vai estar em um homem morto?’ Mas o Senhor não está morto! Este é só o jeito que Ele morreu para nos dar a vida. Dar-nos a salvação.
Nossa alegria está no Sangue d'Aquele que o Pai mandou para nos dar a vida nova. Os anjos disseram: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma Boa Nova que será alegria para todo povo. Na cidade de Belém nasceu hoje o Salvador do Mundo’.
É alegria para todos os povos, africanos, russos, chineses, americanos, também para os brasileiros, como os gaúchos, nordestinos, paulistanos, todos: ‘Eis que vos trago uma nova alegria’.
Alegria para os que estão tristes e os que não têm sentido na vida. Eis que nasceu o Salvador, o Deus Onipotente. Nasceu na cidade de Davi, e isto não é história, é a grande verdade. E, de repente, juntou-se um coro de Anjos que cantavam: ‘Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade’.
Você está procurando paz? Não precisa mais procurar, ela está dentro de você, porque ela já veio há muito tempo.
O livro de Samuel conta que em uma época da história do povo de Deus a Arca da Aliança foi roubada pelos filisteus e ficou com eles sete meses. E o povo ficou sete meses sem a presença d'Aquele que deu sentido à vida deles.
Quando perdemos alguém, o namorado, pai, mãe, amigo, noivo nós ficamos tristes. Porque aquilo é valioso para nossa vida.
Imaginem eles, sete meses, sem Deus na presença deles. Até que Davi criou coragem e foi atrás da Arca; venceram os filisteus e trouxeram-na de volta. Davi voltou cantando, dançando, junto com todo povo, se alegrando porque Deus estava de volta.
Talvez você fique procurando se alegrar com tanta coisa, e quanto mais você busca – aqui e ali – mais fica um vazio na sua vida. Mas quando a Arca chegou todos se alegraram e dançaram com toda força porque Deus estava de volta. Eu acho que este foi o primeiro carnaval que aconteceu na face da terra. Davi dançou diante do Senhor dos Exércitos, d'Aquele que sempre vence. Davi dançou diante do Vencedor.
Precisa ficar bem claro para nós que é diante do Senhor que nossa alma se abre, a tristeza vai embora, a alegria e a paz tomam posse. Porque essa alegria e essa paz é o próprio Deus, a ponto de não podermos fazer outra coisa senão nos alegrarmos diante do Eterno.
O inferno se cala quando nós celebramos a Glória de Deus. Você quer fazer satanás sair da sua vida? Isso ocorre quando você celebra a Glória de Deus com toda sua vida. Só o Céu nos traz alegria. É isso que fez Davi, cantando, dançando diante d'Aquele que o havia perdoado. Porque Davi adulterou. Mas Deus o perdoou.
Celebrar a Glória de Deus é celebrar o grande perdão que Ele nos deu. Ele nos criou, nos deu a vida, nos deu uma família, Ele nos deu tudo. O que precisamos fazer diante d'Ele é apenas uma coisa: celebrar a Sua Glória. Ele expulsa o inferno da nossa vida e nos dá alegria.
No Salmo 121(122), 1 diz: ‘Que alegria quando ouvi que me disseram vamos subir à Casa do Senhor’.
Eu espero que vocês também tenham dito assim: ‘Que alegria! Vamos para a Canção Nova participar deste encontro de carnaval. Vamos ver o que é a verdadeira alegria.’
Na sua casa alguém deve ter dito: ‘Você está ficando doido, com tanta coisa lá fora’. E estou me referindo principalmente aos jovens.
Você está vendo tudo estranho, é diferente, talvez a saudade do atabaque, da cuíca e da guitarra esteja batendo forte em você agora. Mas eu quero fazer um convite: permaneça!
Porque você vai ouvir a harpa de Deus tocando no seu coração. Vai ouvir cantos que você jamais ouviu na sua vida. Porque alguém na sua casa disse: ‘Que alegria quando ouvi que me disseram vamos à casa do Senhor’.
A verdadeira alegria é a alegria de ser de Deus. Somos filhos de Deus, e se somos filhos de Deus, por que não nos alegramos na presença d'Ele? Porque quando Deus entra, Ele muda tudo.
Se você permitir e abrir o seu coração, esta alegria vai tomar conta de você. Aí a maconha vai ser jogada fora, a camisinha vai ser jogada fora.
Ninguém vai forçá-lo a fazer isso. Vai ser uma alegria tão grande entrando em seu coração que você vai jogar tudo isso fora por conta própria.
Em Apocalipse 3 está escrito: ‘Eis que estou à porta e bato’. Jesus está dizendo isso para você. Ele está batendo à sua porta e continua dizendo: ‘Se você abrir Eu entrarei e farei uma grande festa com você’. A festa que você procurava, buscava. Se você abrir, Ele entra. Talvez nos anos anteriores você tenha ouvido outro tipo de ‘batida’ – de ritmo – e essa batida só lhe trouxe um vazio. Mas aqui a batida é diferente, é Jesus que bate à sua porta. Hoje, o Senhor está batendo porque Ele quer fazer festa, e muita festa dentro do seu coração.
Diga comigo: ‘Entra, Senhor!’.
Transcrição: Kelen Galvão