Sou o ex-pastor Sidineh Wosterque, que há mais de dez anos testemunho minha história com Nossa Senhora.
Apesar da reforma, nós sabemos que Martinho Lutero, quase morreu com um terço na mão, foi ele quem fez uma das mais belas reflexões sobre o Magnificat. A obra que Deus realizou em Maria não poderia ficar escondida, assim como sua presença na minha vida. Já viajei por todo o país dando o meu testemunho.
Nem os maiores exércitos podem fazer algo contra o demônio, porém Maria é aquela que esmaga a cabeça da serpente!
Pela intercessão de Nossa Senhora hoje sou católico. Vou contar-lhes um pouco da minha vida, antes de ser missionário da Igreja Católica. Antes vamos à Palavra e Deus Lucas 1,35: “O anjo respondeu: 'O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus'”.
::Ouça na íntegra o testemunho de Sidineh Wosterque
Quero citar um dos motivos pelos quais devemos dar um espaço maior a Virgem Maria em nossa vida. Quando falamos de Maria, a partir da Palavra de Deus, o diálogo muda, começa a ter fundamento. Nossa Senhora é a mulher da glória do Senhor. Na anunciação do Anjo vemos a glória de Deus sendo manifestada.
Os padres da Igreja, teólogos e o próprio Concílio Vaticano II chamam Maria de a "Nova Arca da Aliança", porque nela foi concebido o Filho de Deus, de forma clara e palpável. Na Arca da Aliança estavam as tábuas da Lei (encarnada), a própria lei. Também estava o Maná que sustentou o povo, por isso não podemos excluir Maria da nossa espiritualidade, pois dentro dela esteve o Alimento Vivo. Ainda estava na arca o bastão do sumo sacerdote, nela estava o próprio Sumo Sacerdote: Jesus Cristo.
A fé da Igreja é cristológica, a janela da qual vemos Maria é o próprio Jesus Cristo, eis porque Maria não pode ser excluída do nosso horizonte. Onde está Maria, com toda certeza, está Jesus Cristo, por isso temos que ser católicos em todos os lugares e situações, levar Jesus por onde formos e assim também levamos Sua Mãe e a devoção mariana aonde formos.
Transcrição e adaptação: Cris Henrique