São Vicente há tanto tempo já sentia a necessidade da mudança na sociedade. Neste ano a família vicentina sentiu a necessidade de refletir o que nos é preciso atualizar, mudar. Se a gente não acredita nesse Deus da providencia, que é vivo e está presente o tempo todo, tem medo da mudança.
Deus nos deu propostas, metodologias para completar aquilo que é o melhor quando nos abrimos e partilhamos. Como utilizar melhor os dons e talentos que Ele nos deu?
É mais fácil viver na mesmice. Como aqueles que guardaram os talentos que tinham, como na parábola dos talentos. Os dons que Deus nos da é para ser colocado em prática. Nós nem imaginamos o que vem na confiança e no sim para aquilo que Deus tem para nós.
Deus correu o risco de acreditar em nós, que podemos fazer coisas boas, contribuir com a criação, pensar o bem como Ele pensou.
Se sofremos, lutamos, buscamos acertar, temos desafios, é porque estamos no caminho certo. Se está difícil é porque seguimos o caminho de Cristo aquele que não foi aplaudido o tempo todo, mas foi tantas vezes caluniado. Até o alto da cruz Jesus foi fiel e coerente com aquilo que propôs. Se não foi fácil para Jesus, não será para nós. Ele não fez “propaganda enganosa” para ninguém.
Jesus veio pra servir e não pra ser servido. Quem busca vaidade e poder será humilhado. Quem faz em serenidade e sem interesse, a seu tempo, a obra vai brilhar. Sou um enviado, instrumento, a obra é de Deus. Precisamos estar dispostos e abertos para a missão, unidos. Será que somos “funcionários” desinteressados que fazem as coisas apenas quando estão olhando? Do que adianta? O santo é sereno porque sabe que a obra é de Deus. Ele sabe e confia que Deus é providente e de uma situação que nada da certo ele consegue tirar uma vantagem.
Nossa capacidade de mudar está na medida do nosso relacionamento com Deus. Não foi atoa e sem motivo que cada um chegou aqui.
Temos que olhar com o coração de Deus como Jesus fez. Ele da exemplo na parábola do bom samaritano onde diz que o próximo é aquele que está perto, que se tem compaixão para com sua dor, sofrimento. O próximo é aquele que me aproximo com misericórdia e compaixão.
Pela eucaristia e a Palavra de Deus a diversidade de dons não nos causa inveja. Os dons são diferenças que se completam. Somos convidados a dar prova de fé nessa missão que nos é concedida.
Transcrição e adaptação Clarissa Oliveira