O Senhor quer nos dar a liberdade. Você quer ser livre? Então, pegue na mão de Deus e não a solte mais, pois Ele é a chave da liberdade, de tudo que prendia você e o fazia escravo. Na primeira leitura, São Paulo fala para um povo como nós que era escravo. A escravidão nos impede de viver, nos faz ficar na tristeza. Ser livre é fazer a vontade de Deus, não se esqueça disso.
Muitas pessoas fazem o que querem, achando que isso é liberdade, mas acabam vivendo a pior das escravidões: a do pecado. Quais são os lugares, as pessoas e as coisas que têm escravizado você? Qual é o nome da sua corda: dúvida, medo, tristeza, vício?
A Igreja nos alerta para sete pecados capitais, aos quais devemos tomar muito cuidado para evitar e não viver escravo. São eles: ira, gula, inveja, orgulho, avareza, preguiça e luxúria.
Precisamos das pessoas para viver; ninguém vive numa ilha, logo, não tem como ser soberbos. Quem reza está dizendo a Deus: "eu preciso de você e não posso passar um dia sem falar contigo. Rezar é um favor para nós mesmos, não para o Senhor. Não queira ser escravo do orgulho, você precisa do Pai. Nós precisamos ser humildes para afirmar que precisamos de Deus!
Outra corda que nos impede de ir para onde deveríamos, que nos prende na solidão, é a ira. Guardar mágoa, ódio e rancor só faz mal para nós, é uma corda que nos enforca e nos impede de sorrir. A luxúria também nos derruba. Este é o pecado da impureza, da relação fora do casamento, da masturbação, do pensamento, dos olhos…
A lei de Deus existe para sermos livre, então, uma outra corrente é a gula; um suicídio a conta gotas, pois quem se alimenta mal, vive menos. Está morrendo, porque não se alimenta direito. Não seja escravo também da inveja, não deixando o outro ser feliz. É o encardido que fica triste quando estamos felizes. Devemos ficar alegres com as coisas boas que acontecem na vida do outro.
Jesus é livre e eu quero me libertar, eu não quero ser escravo da preguiça, não ter disposição para nada. Não se entregue à escravidão da avareza. Nós somos chamados a ser livres de nós mesmo.
Não seja escravo do seu passado, daquilo que deu errado. Jesus disse no Evangelho que Ele veio trazer divisão, pois as outras religiões eram do homem para Deus, mas, agora, Deus desce até o homem.
Precisamos ser livres até para morrer, para nos encontrarmos com Deus. Saber que a morte não tem uma palavra, não é ela que vai me escravizar. Nada pode nos escravizar! Se eu faço a vontade de Deus, não terei medo da morte, pois Ele me fez livre.
Nada deve escravizá-lo, nenhuma corda, nenhuma corrente.