No capítulo 6, 23, o apóstolo completa dizendo: “O salário do pecado é a mote”. Quem realiza um trabalho recebe um salário. Assim, quem realiza o pecado recebe como salário a morte; não só a morte física, mas aquilo que o Apocalipse chama de segunda morte. O texto de Gêneses, chamado Proto-Evangelho, nos mostra que Deus não abandonou o ser humano no pecado, pois prometeu enviar ao mundo o Salvador. Por isso, o Senhor diz à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3,15).
Esmagar a serpente significa a vitória completa sobre o pecado. Nossa Senhora é a mulher mais importante na história da salvação. A partir daí, podemos compreender a saudação que o anjo dirigiu a ela no momento da anunciação: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”. Por intermédio dela, o anjo dirige esse convite a toda humanidade. E a razão de toda alegria, o anjo anuncia: é a vinda ao mundo do Salvador prometido por Deus.
A graça é, antes de tudo, uma Pessoa: o Espírito Santo, ou seja, Deus que vem até nós como dom. Santo Agostinho afirma que o nome próprio da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é “Dom”.
“Cheia de graça” significa "plena do Espírito Santo", de todos os Seus dons. Significa também que Nossa Senhora foi redimida por Deus desde o seio materno. Na Sagrada Escritura, “cheia de graça” é um termo que significa “toda bela”.
Meus irmãos, Deus criou o ser humano com uma beleza sem igual, pois o fez de acordo como Sua imagem e semelhança. Mas essa beleza foi ofuscada pelo pecado. Nossa Senhora foi a única pessoa humana que conservou essa beleza de ser a imagem e semelhança de Deus, porque ela foi isenta de todo mal.
Nós cristãos ocidentais a chamamos de “a Imaculada”, a toda bela. Por isso, a celebração a Imaculada Conceição é um apelo concreto para que sejamos imagem e semelhança de Deus. Que o mal e o pecado não obscureçam essa originalidade do que somos!
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Não tenhamos medo de assumir a missão que Deus nos confiou, a missão de sacerdote, de esposo e esposa, de consagrado e a missão do leigo, que é santificar o mundo. Nós não exercemos nossa missão sozinhos, porque Deus está conosco. É em nome dEle que cumprimos a missão.
Em Jesus Cristo, Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis aos olhos d'Ele. A partir daí, podemos compreender a vocação, a vida e ministério do sacerdote. Na sua origem existe um fascínio por Cristo, pela Sua Palavra. Fruto desse fascínio é o desejo de entregar a própria vida a Cristo. E isso se realiza no dia da ordenação sacerdotal.
Foi isso o que aconteceu com monsenhor Jonas, quando, há 47 anos, foi ordenado sacerdote, servo do Evangelho. A vida de padre Jonas, nesses anos, tem sido cheia, não só de atividades missionárias, mas tem sido uma vida em missão.
Monsenhor Jonas, administrador dos mistérios de Deus, ministro dos sacramentos, aos quais ele celebra com muita fé e piedade. Na celebração desses 47 anos de sacerdócio, podemos dizer que sua vida se tornou uma Eucaristia pelo bem dos irmãos e da Igreja.
Padre Jonas, que nesta data o Espírito Santo encha sua vida de muita alegria! Portanto, que o senhor continue, pela graça de Deus, a ser entre nós, um verdadeiro sacerdote, um verdadeiro homem de Deus.
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
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