O perdão de Deus é infinito, e nós devemos seguir seu exemplo de misericórdia
No Evangelho de Mateus 18,21, temos a passagem em que Pedro pergunta ao Senhor quantas vezes devemos perdoar, e Cristo responde a ele que perdoe não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Deus vem nos falar sobre o perdão por meio da resposta para Pedro. Jesus explica que o perdão do Senhor não é limitado, não é consignado a um número que se limita, mas é infinito.
Pensar em amar e perdoar sem medidas nos leva a refletir sobre as vezes que fomos machucados ou que até mesmo machucamos o outro, e assim paramos na dificuldade. Nós, ao lembrarmos das dores que passamos, se não tivermos uma experiência verdadeira de perdão, acabamos com nossas emoções desestabilizadas.
Ninguém gosta de pôr o dedo na ferida, mas assim como acontece nas nossas feridas físicas, também acontece nas feridas da alma, quando somos magoados, machucados e precisamos perdoar.
Por causa disso, vivemos as consequências da falta de perdão, porque não é assim que funciona, precisamos ter coragem de trabalhar para fechar a nossa ferida e não levar as consequências por toda a vida.
Tornamo-nos mortos-vivos por não cuidarmos do ferimento, perdoando ou pedindo perdão, e, assim como uma ferida física, aquilo pode piorar e trazer complicações piores do que a dor do acontecimento.
O Senhor vem nos mostrar que perdoar é amar. Se compreendêssemos o que Jesus realmente fez na cruz, colocaríamos, no mesmo instante, a prática do perdão e do amor, porque elas são a porta das bênçãos de Deus.
Leia também:
Nosso suporte é Jesus Cristo
"Perdão é um dos atos mais nobres que o ser humano pode realizar, porque perdoar é amar" @Natalcn #quintadeadoracao #perdao pic.twitter.com/e81KRBGSoV
— Canção Nova (@cancaonova) 24 de agosto de 2017
Transcrito e adaptado por João Paulo dos Santos