O Evangelho de hoje, que faz parte do Sermão da Montanha, podemos considerá-lo como carta magna do Reino de Deus, que diz do jeito de viver próprio das pessoas que encontraram Jesus Cristo e querem ser discípulas d'Ele.
Nisso se faz necessário encontrarmos elementos que nos unifiquem, para sermos integrados, para que as pessoas encontrem um rumo em sua existência. Trata-se da busca pela santidade, como vemos na primeira leitura. Enquanto na segunda leitura se fala do nosso corpo, que é santuário de Deus. E no Evangelho, Jesus propõe um caminho de perfeição.
O Evangelho descreve a perfeição de Deus, que faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Ele começa com a história do olho por olho e dente por dente, não como uma espécie de limite da agressividade, mas Nosso Senhor quer ampliar nosso limite; pois isso integra a pessoa.
Perfeição do amor da santidade, manifestar o que somos em todas as coisas. O cristão não é diferente do que ele é em casa, no trabalho e na Igreja. Calma, serenidade, sem perder tempo e deixar que a graça entre em cada recanto do nosso ser são elementos para sermos perfeitos no amor, como o Pai do Céu é perfeito.
Em menos de 2 meses o mundo irá ver a beatificação do Papa João Paulo II, que viveu tão bem esse Evangelho. Teremos também neste ano a beatificação de Nhá Chica e irmã Dulce, o próprio Papa João Paulo II dizia: “O Brasil precisa de santos e de muitos santos!”
Agora pergunto: “Quem se candidata?” Ou você prefere ficar satisfeito em ser "mais ou menos" ou em nivelar sua vida no rodapé? Responda diante de Deus essa pergunta.
Transcrição e adaptação: Edna Regina