Salvador do mundo

A festa de hoje nos recoloca no clima de Natal. Celebramos a apresentação do Menino Jesus em Jerusalém. O Filho do Homem veio para nos trazer a salvação!

Na primeira leitura, o profeta anuncia a vinda do Messias, não um político, mas um homem que virá trazer com o fogo do Espírito Santo a salvação a todos nós.

Dom Benedito Beni
Foto: Natalino

O Evangelho nos diz que Jesus é o Messias, o libertador. Os profetas e justos do Antigo Testamento, sonhavam com a vinda do Messias. Ele veio, e hoje Simeão trás, a proclamação de satisfação. "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". (Lucas, capítulo 2, versículos 29 a 32).

Na Sagrada Escritura, luz quer dizer salvação. Jesus é proclamado Salvador do mundo. Ele [Simeão] faz uma proclamação afirmando que aquele Menino será um sinal de contradição. Portanto, será acolhido por muitos como luz e a outros será acolhido como se fosse ‘trevas’. Simeão completa o seu anúncio profético voltando-se a Nossa Senhora: “Uma espada transpassará a sua alma”. Mostrando que Ela estaria lá para ‘participar’ do sofrimento de seu Filho. Existe um hino que nos remete às dores de Nossa Senhora, celebrado por toda a Igreja na solenidade.

O filme de Mel Gibson “A paixão de Cristo”, retrata muito bem quando diz que uma espada transpassa o seu lado… Maria beija os seus pés. Jesus olhando para ela diz: “Osso do meu osso, carne da minha carne!” Jesus é a luz do mundo. Nele Ele oferece a salvação a todas as pessoas, a todas as nações. Posso dizer de fato que todos nós já acolhemos a nossa salvação através da conversão. Converter-se, significa mudar de vida, mudar os nossos pensamentos, sentimentos, os nossos projetos de vida. Quando uma pessoa se converte, entregando a sua vida para Jesus, não existe um aspecto de sua existência que fique fora da luz de Cristo. A celebração dos 30 anos da Canção Nova, casa-se bem nesta leitura. O canto de Simeão, demonstra bem que Jesus é quem ilumina todas as nações. A Canção Nova nasceu para repetir os gestos de Simeão, mostrar Jesus como luz a todas as nações.

Na ‘V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe’, ou ‘Conferência de Aparecida’, na cidade de Aparecida (SP), no qual o Papa disse: “Existe dentro do coração humano uma vontade de encontrar um caminho, uma verdade e uma vida.” A Canção Nova, surgida há 30 anos é uma resposta para o coração humano. Que seja sempre esta luz que ilumina nossos caminhos. Esse caminho, essa verdade e essa vida.

 

"A Canção Nova, surgida há 30 anos é uma resposta para o coração humano."
Foto: Natalino

No livro do monsenhor Jonas [Canção Nova – Uma obra de Deus; Capítulo – “Não dá mais para voltar!”] ele descreve sobre o Rebanhão em Cruzeiro (SP) no ano de 1989, na qual, foi pedido que fizesse um painel, colocando-o no fundo do palco. Pediram ao desenhista que pintasse uma antena de rádio e na parte de cima da antena saía o rosto de Cristo bem pequeno, depois ia crescendo. E, monsenhor continua a narração dizendo que ao entrar para a Missa e ver o quadro se depara com aquela imagem. Ao invés de ver uma torre com sinal de rádio, entendeu que ali estava o sinal de transmissão de uma televisão, onde hoje podemos ver Cristo, e as obras que o Senhor tem feito através desta. Monsenhor Jonas Abib e seus colaboradores têm a convicção que a Canção Nova é uma obra de Deus e hoje posso dizer que, também a diocese de Lorena (SP) têm a mesma convicção. Todas as dioceses do Brasil também. E toda a Igreja Católica do mundo não tem dúvidas de que a Canção Nova é uma grande obra de Deus.

Amém!

 

 
Transcrição: Rogério Viana

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