Os ensinamentos de São João Boaventura, escritos pelo Papa Bento XVI, dizem que o santo foi um franciscano. Desde menino, doente e desenganado pelos médicos, sua mãe fez uma promessa a São Francisco, que havia sido canonizado havia pouco tempo. Ele foi curado milagrosamente e depois chamado à vida religiosa.
Em todos os lugares, as pessoas querem Jesus, o Evangelho, mas não a Igreja hierárquica. Qual foi a resposta de São João Boaventura? Ele soube acolher a sabedoria de São Francisco, o qual percebeu que as coisas de Deus progridem, não regridem.
Se quisermos ser fiéis à Igreja, temos de nos manter firmes na Igreja de Cristo e não inventar outra. Temos de estar firmes na fé da Igreja de 2 mil anos, mas, ao mesmo tempo, ser dinâmicos e nos deixar levar pelo Espírito Santo de Deus, que nos dá uma nova vida.
São Boaventura ensina as pessoas a rezar, a ter um amor ardente, um amor de serafim ('fogo que queima'). Podemos dar algo de novo à Igreja sem mudá-la, sem fundar uma nova instituição.
Nós, se somos verdadeiros católicos, temos a disposição de dar a nossa vida e derramar nosso sangue por fidelidade à Igreja. Vamos morrer pela Igreja de sempre! Por isso, nos aproximando da Jornal Mundial da Juventude, temos de dizer ao jovem que o caminho da renovação da Igreja está na fidelidade amorosa ao Santo Papa. Precisamos nos renovar, mas como fazer isso na prática?
Nós católicos não estamos fazendo um ato de fé cega em tudo o que o Papa nos manda. Nós cremos que ele tem o dom, dentro da Igreja, de nos confirmar na fé dos Papas que vieram antes dele. É impressionante ver o quanto Bento XVI é sucessor de João Paulo II. A todo momento ele cita os Santos Padres que vieram antes dele. Somos fiéis ao Pontífice que nos apresenta aquilo que Deus nos ensinou.
São Boaventura é modelo de um homem que aceita o lado carismático da Igreja e nos dá dons novos para este tempo. Esta é a solução para a Igreja: precisamos viver a fidelidade. Como eu, padre, posso falar da mesma fé de sempre de forma que as pessoas entendam hoje? Um padre faz seu exame de consciência diante da cruz de Cristo, não diante da opinião pública, apresentando a Igreja de forma sempre nova.
Graças a Deus, o católico é muito mariano e é a fé em Deus e na Virgem Maria que continuamos firmes.
Convido você, hoje, a pedir ao Papa que nos dê, no ano de 2012, um ano mariano, dedicado a Nossa Senhora.
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