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No caso dos candidatos ao Batismo, o oléo expressa a ação libertadora do Espírito Santo, que nos liberta do mal e da escravidão do pecado. No caso da unção dos enfermos, o óleo representa a ação consoladora do Espírito Santo com relação àqueles que enfrentam a enfermidade.
A Missa do Crisma expressa ainda a comunhão do presbitério, do conjunto dos padres que trabalha na diocese, com o bispo, para a comunidade.
A Primeira Leitura, tirada do livro do profeta Isaías, faz referência a um personagem misterioso. O profeta diz que esse homem vai inaugurar no mundo o grande jubileu, o tempo do perdão generoso do pecado, além de constituir o povo sacerdotal a serviço de Deus.
A Segunda Leitura e o Evangelho mostram que a profecia se cumpriu. O personagem misterioso, anunciado pelo profeta Isaías, é Jesus Cristo, que veio para nos salvar e anunciar a Boa Nova aos pobres.
Na Sinagoga de Nazaré, Jesus lê ao povo as palavras de profecia e mostra a sua identidade. Ele é o Messias e o profeta anunciado por Isaías.
A constituição de um povo sacerdotal no mundo é fruto do mistério pascal de Cristo. O Senhor nos amou e, como expressão do Seu amor, nos libertou dos pecados pelo Seu sangue. Eu creio que aqui se encontra a mais bela definição de Igreja: a Igreja é um povo redimido, o povo que vive no mundo, mas a serviço de Deus.
Essa Missa reforça e expressa, diante de todos os fiéis, a fidelidade, a vocação e a missão que a Igreja conferiu aos padres. O sacerdote é o homem de Deus e o homem da Igreja. Somos convidados a orar pela santificação dos padres desta diocese a fim de que eles sejam de fato fieis. Sem fidelidade não existe amor. Amém!