Nós nos colocamos na presença de Deus como Seus filhos e bem sabemos que os filhos sabem cuidar das coisas do pai. Pois eles irão herdar as coisas do Pai e cuidando das coisas do pai, estão cuidando de suas próprias coisas. O filho é diferente de um escravo, que é obrigado a trabalhar naquilo, que não é seu.
Nós que somos filhos da Igreja, somos chamados a trabalhar na vinha do Senhor. Portanto estamos presente em nossa comunidade, não como servos, mas como filhos. Por isso, nosso trabalho é diferente, é motivado não por nós mesmos, mas por Aquele que nos chamou, fazemos por Ele e com Ele.
Ser comunidade não é apenas ser mais um, mas assumir um grande trabalho, assumir a dignidade deste trabalho, conduzir as pessoas no amor do Pai.
É muito preocupante quando encontramos na comunidade pessoas cansadas, achando que como já entregaram toda sua juventude para comunidade, agora podem descansar, tratando a comunidade como uma empresa. Por isso precisamos trabalhar na comunidade como filhos, que sabe que trabalha para o que seu.
É na oração que encontramos forças para continuar, o tema de nosso encontro, é “que Ele cresça”, mas com certeza ouvindo “que Ele cresça” nós completamos “que eu diminua”. Para Cristo crescer é necessário que eu diminua, que eu descubra o meu lugar, que é estar presente no coração de Deus e por estar no coração de Deus, tornar possível seu amor.
Daquelas mulheres que o evangelho relata, só conta a história de madalena, de que tinha sido expulso 7 demônios, aquelas mulheres serviam Jesus e os discípulos, e quando se fala que serviam os discípulos quer dizer que elas serviam a Igreja. Gastavam seus bens para servir a Igreja.
Servir a Jesus e a Igreja é servir todas as pessoas, e como é fácil querer servir somente aqueles que são parecidos conosco, aqueles que assim como nós, levantam suas mãos. Mas, como estamos abertos a servir a todos? E a nossa comunidade até que ponto está disposta servir a todos?
Precisamos estar dispostos a servir aos mais pobres, assim seremos como aquelas mulheres, gastar nossos bens para encontrar o Deus que nos encontrou e nos amou. Temos pouco tempo para isso, sabendo que a experiência de servir sempre me encanta, pois no pobre sempre encontro o Senhor.
Falar de Deus, mostrar Deus, isto com certeza mexe com o coração das pessoas, mas precisamos ter um coração desapegado, para isto não nos enriquecer, pode ser que não enriqueçamos as contas de nossa de comunidade, mas precisamos tomar cuidado para não cair na tentação de somente “eu cresça”.
Jesus quis nascer pobre, Jesus viveu como pobre, Jesus morreu pobre, ele é o nosso maior exemplo, por mais que consideremos o exemplo de Francisco de Assis, ele nasceu rico e depois fez a opção pela pobreza, Jesus quis nascer pobre e andar com os pobres.
Não somos chamados a ser apenas construtores do carisma, do nome de nosso fundador, somos chamados a ser construtores de corações, se sua comunidade está fazendo isto, ela está no caminho certo.
Transcrição e adaptação: Regiane Calixto
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