Amados irmãos, tudo precisa estar voltado para o Senhor. Nesta Eucaristia, celebramos o martírio de Santa Inês, uma menina de 12 anos que foi martirizada.
Santo Ambrósio nos diz que os algozes não conseguiram encontrar membros no corpo daquela menina para que fosse martirizada. A pergunta que inquietou meu coração hoje foi “com uma criança de 12 anos pôde ter tamanha maturidade?” Ela teve. Inês, de onde veio essa força? Veio do Senhor, é claro. Mas por meio de dois instrumentos fabulosos: seu pai e sua mãe.
Às vesperas de um 'Acampamento para as Famílias' na Canção Nova, precisamos saber ler nas entrelinhas da vida o exemplo de um pai que vivia sua vocação de pai, e de uma mãe que vivia sua vocação de mãe. Se você é pai ou mãe, pare de penar que você vai fazer a sua filha feliz, porque, por mais vocação que você tenha, não tem condições de fazer seus filhos felizes. Só Deus pode fazê-los. Então, seja exemplo para eles, fazendo da sua casa um ambiente de oração, de espiritualidade.
Quando entro numa casa de família cristã católica, procuro o sagrado que há nela. Mas, infelizmente, muitas vezes, não encontro um único sinal do sagrado – um quadro de Jesus, do Sagrado Coração de Maria. A sua casa, meu irmão, é chamada a ser verdadeiramente um santuário para que os seus filhos possam nascer e viver de forma estruturada.
Muitos filhos não encontram, em casa, um lugar onde possam chorar. E “pai que não pega a filha no colo, vai pegá-la no colo de outro. Mãe que não beija o filho e não recebe um beijo dele, vai encontrá-lo beijando um cachimbo de crack.” É da família que devem nascer pessoas equilibradas, maduras.
A exemplo da leitura de hoje, vemos que Saul sentiu ciúme e inveja de Davi; são complexos de inferioridade que surgem na pessoa quando Deus não é proporcionado a ela. A causa primeira dos desequilíbrios que existem em nós é porque não nos aproximamos do Senhor como deveríamos e não conseguimos dar um exemplo como o de Santa Inês.
Deus quer ser amado a partir daquilo que Ele é, não a partir daquilo que Ele faz em nossa vida. Há três maneiras de seguir o Senhor: aquele que serve como escravo, pois só obedece por meio da chibata; aquele que serve como mercenário, por interesse; e aquele que serve por amor, a exemplo de Santa Inês. Somos convidados a amar a Deus pela causa do amor, nos entregar a Ele sem esperar nada em troca. Aí está a nossa felicidade. E isso não quer dizer ausência de dor e sofrimento em nossa vida.
Precisamos nos aproximar do Senhor, porque Ele é o sentido da nossa vida.
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
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