A liberdade que buscamos em nossas vidas muitas vezes nos escraviza, pois enquanto nos vemos livres de algo ou alguém, estamos nos amarrando, inconscientemente, em outras realidades.
A falsa liberdade que buscamos nos leva a cometer crimes contra nós e nossos próximos. Nos imaginamos como senhores de tudo, a ponto de nos darmos ao luxo de tirar uma vida indefesa através de justificativas sem fundamentos.
Corremos o risco de esbanjarmos nossa liberdade fora do alcance de Deus, já que, em virtude do seu amor por nós, Ele nos concede o total controle de nossas escolhas e opções.
Hoje é necessário que façamos o caminho de volta, e Ele nos aceita de volta, mas talvez sejamos tão orgulhosos que fugimos disso. Porque o voltar nos obriga a aceitarmos o erro e vemos este ato como humilhação.
Mas aceitar o erro não é se rebaixar, muito pelo contrário, é um ato de crescimento como cristão. Já que não há mais feliz do que aquele que reconhece o erro e é capaz de retornar aos braços do Pai.
Talvez hoje você esteja se achando a pior pessoa do mundo, incapaz de se perdoar pelo pecado que cometeu. Mas você não pode parar no seu erro, assim como Jesus não parou da cruz. Seu pecado deve ser o recomeço de uma caminhada em direção a Deus.
Ao mesmo tempo, não podemos nos acomodar diante da misericórdia de Deus, sabendo que sempre seremos perdoados, independente dos nossos erros. Não podemos nos acostumar com o pecado em nossas vidas, pois ele impede nosso processo de conversão.
Quem realmente deseja mudança, não quer errar nunca mais. Quando nos deparamos com o vazio que o pecado nos traz nos arrependemos sinceramente em busca de algo muito maior.
Deus não gosta de museu, das coisas velhas que ficaram, exatamente, por isso, que Ele faz nova todas as coisas. Não podemos ficar presos ao nosso passado, aos erros que cometemos. É preciso a sabedoria necessária para entendermos o quão miseráveis somos e o quanto precisamos da ação do Senhor em nossas vidas.
A nossa meta constante deve ser a conversão, enquanto não estivermos totalmente entregues a Deus, não podemos aceitar nossa situação. Deus não condena ninguém, nós somos responsáveis pelas nossas próprias cobranças e condenações.
É preciso fazer o caminho do filho pródigo, compreendendo de esbanjamos o que não nos cabia, mas, mesmo assim, relembramos as nossas origens e retornamos a casa do pai, que sempre está pronto para nos acolher de braços abertos, até quando não nos achamos dignos.
Aceite hoje a transformação que o Pai deseja fazer na sua vida. Ele não quer mais que você tenha uma vida igual a tudo que se vê. Hoje Cristo nos convida para recomeçarmos, para retornarmos ao lar, pois somos feitos para o céu.