Atitudes para fortalecer as muralhas da família
Deus nos revela sinais dos caminhos que devemos seguir. Porque, o inimigo quer conquistar um espaço que não é dele.
A Palavra meditada está em Efésios 5, 21 – 6, 4 :
“Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja – porque somos membros de seu corpo. Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (Gn 2,24). Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja. Em resumo, o que importa é que cada um de vós ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido. Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra (Dt 5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor”.
Estamos diante de uma das cartas mais importante de São Paulo às famílias, fala do marido para com a mulher, da mulher para com o marido, dos pais para com os filhos e dos filhos para com os pais.
A mulher é o suporte para o marido. Existe um fundo psicológico em tudo isso, pois o homem desde o ventre é dependente da mãe. O mundo tem essa ligação por natureza, e isso engrandece muito o papel da mulher.
Por trás de um casamento realizado existe uma mulher de fé. Muitos podem pensar: “Então, sobrou pouca coisa para o homem?”. Não! A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. O papel do homem é abraçar a cruz [se preciso for] por amor à família.
Que família vamos apresentar a Deus?
Porque, cada um tem as suas próprias exigências na vida, principalmente nos dias de hoje, mas precisamos aguentar firme! Precisamos de atitudes concretas, não dá para ficar esperando as coisas caírem do céu.
Homem, há quanto tempo não você dá uma rosa para sua esposa? Faça uma força! São pequenas atitudes que transformam o nosso cotidiano e quebram as “cascas” do relacionamento. O casal precisa começar na intimidade.
Sacramento do matrimônio significa: graça visível e atuante. Se você toma uma atitude, depois de aplicá-la não será mais o mesmo porque, a graça de Deus vai impulsioná-lo.
Vamos fortalecer as muralhas da família com dez atitudes. Pegue uma ou duas atitudes que sejam importantes para você, para sua família e tente colocá-las em prática.
Atitudes para fortalecer as muralhas da família:
1- Viver na graça de Deus
O estado de graça é a amizade com Deus e a perseverança na Sua Palavra. O homem e a mulher precisam querer estar em comunhão com Deus. Os sacramentos de iniciação são importantes (batismo, eucaristia e crisma), além da prática da confissão e do sacramento do matrimônio. O estado da graça não nos tira da prova, mas nos protege do inimigo e nos dá força e sabedoria.
2- Viver a Eucaristia
Não podemos tratar o domingo como um dia qualquer. Existem três prioridades para a família organizar o domingo: primeiro, a adoração a Deus através da Santa Missa; segundo, fazer do próprio domingo o dia de descanso; terceiro, cultivar as relações autênticas da família.
3- Confissão
Se precisamos parar no domingo para recuperar o fôlego, igualmente precisamos ter o hábito de parar para fazer um exame de consciência para retornar o caminho. A confissão é uma ótima oportunidade de recomeçar.
4- Romper com o pecado
É preciso romper com vícios, com os maus hábitos que foram entrando dentro de casa porque as crises não podem ser vistas como o fim da linha.
5- Vida de oração
É no mínimo estranho uma família católica que não reza. O casal, principalmente entre os filhos, precisam ter o hábito de rezar. Se não pode rezar todos os dias, separe um dia da semana e reze com sua família porque sempre vai fazer muito bem.
6- Devoção à Santíssima Virgem Maria e aos santos
Todos nós precisamos de referenciais. Quando temos um referencial sabemos em qual caminho podemos ir. Como é importante os pais ensinarem a seus filhos a importância da bênção, mais ainda se puderem contar histórias dos santos da Bíblia.
7- Intimidade com a Sagrada Escritura
A Sagrada Escritura é o grande referencial para a vida cristã. É bom incentivar a leitura de livros espirituais e que complementem ainda mais os bons valores no ambiente familiar.
8- Ter um oratório em casa
Precisamos de um lugar onde possamos rezar. Nós nos preocupamos em ter as melhoras coisas dentro de casa, mas onde estão o crucifixo e a imagem de Nossa Senhora? Precisamos ter este lugar, este referencial dentro de casa. As famílias não podem perder de vista a eloquência do crucifixo nem o brilho da imagem de Nossa Senhora.
9- Chamar a família para a oração
Precisamos fazer o papel do sino dentro de nossas casas. Chame os seus para rezar uma “Ave-Maria”. Pais, não deixem de ensinar seus filhos a rezar, isso é importante!
10- Procurar servir em alguma pastoral na Igreja
Leve seus dons à comunidade. Que coisa bonita quando nossa família passa pela provação e temos uma comunidade que nos abraça e bate em nosso ombro e diz: ‘Estou com vocês!’. Faz diferença ser uma comunidade de fé!
Apresentei aqui o que pode fortalecer as muralhas da sua família. Sejam corajosos, pois não estão sozinhos. Edifique a sua família no Senhor! A melhor coisa é chegar num determinado ponto da vida e dizer: ‘Até aqui o Senhor me ajudou!’.
Transcrição e adaptação: Karina Aparecida