Não devemos abandonar o caminho da Cruz

Maria de Fátima

Missionária Maria de Fátima prega na Quinta-feira de Adoração

Maria de Fátima

Foto: Arquivo CN/cancaonova.com

No caminho da Cruz amadurecemos a nossa fé

 

Quando chega a Semana Santa, aquele que caminha com Jesus, o caminho da Cruz, é capaz de dar o grito de vitória! Vitória sobre o pecado e  sobre as adversidades, pois, quem trilha esse caminho, cresce na fé e na alegria. E, esse é um caminho de flagelos, cansaço, de vergonha e dor. Por isso, para muitos, a Cruz foi e é um símbolo que causa medo. E não é fácil, o caminho é árduo e, por vezes solitário, com fartura de escárnios e afrontas.

Cada um tem a sua própria Cruz

A vida cotidiana, por vezes, é um caminho de Cruz e cada um tem a sua, tem o seu próprio calvário e sua própria multidão. Acontece que pensamos, muitas vezes, que podemos jogar a Cruz ao chão e fugir. Mas é a pior escolha! Devemos ter paciência, pois assim, como Simão Cirineu ajudou a Jesus a suportar o peso da Cruz, Deus colocará pessoas em nossa vida para nos ajudar a trilhar esse caminho.

Enquanto humanos somos ansiosos, não conseguimos lidar bem com a expectativa do porvir.  O caminho da Cruz é um caminho de paciência em meio a dor, em meio a expectativa da vitória. Esse processo que amadurece nossa fé, nos faz sofrer. Contudo, o sofrimento é instrumento para aperfeiçoamento da nossa fé.

A fé se desenvolve com o amadurecimento do nosso discernimento

A fé não se desenvolve sem o amadurecimento do nosso discernimento, e esse só amadurece conforme temos experiência com Deus. Experiência só adquire-se trilhando o caminho de Cruz. Precisamos suportar o sofrimento, o cansaço e a dor, mas sobretudo, aprendendo a viver a certeza.

Ao amadurecer nosso discernimento, apuramos nossa sensibilidade ao agir de Deus! Mesmo nas circunstâncias adversas, na perda e na tristeza, vemos que em todas as coisas Deus está nos ajudando a trilhar um caminho de crescimento, autonomia e responsabilidade.

O caminho da Cruz não é um caminho a ser trilhado correndo; e sim, um caminho a ser trilhado com paciência, passo a passo. Lembrando-se do conceito trazido por São Francisco de Assis: “Pequenos passos possíveis”, porque, por vezes queremos dar passos mais largos do que estamos preparados para dar. Então, precisamos compreender que: o crescimento exige tempo; que a paciência é algo que amadurece vagarosamente, mas providencialmente em nós.

Fugir não é a melhor escolha, mas sim esperar

Não fujamos do caminho da Cruz, suportar o peso é necessário para o nosso crescimento e se crescemos na fé, temos a esperança na providência divina. Quem tem esperança em Deus, vive a certeza da vitória. O caminho da Cruz é um caminho de morte, morte de nós mesmos, mas também, é um caminho da ressurreição e da vida! Quem morre para si mesmo, nasce para o Céu.

Assista o trecho da pregação:

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Vivo na certeza do amor de Deus

 

Transcrito e adaptado por Jonatas Passos

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