Para sermos curados, precisaremos nos converter ao amor
Talvez você pense que nomes fortes e poderosos são Aids, dívidas e preocupações; mas o único nome poderoso é o de Jesus. Por isso, seja qual for a situação da sua vida, declare o nome d’Ele em sua casa, no meio de sua família, pois esse nome derruba qualquer barreira e muralha.
O amor é a base da cura; sem ele não há solução. Para que haja cura em um grupo de oração ou em nossa casa ou comunidade é preciso que o ambiente seja de amor.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13,35).
Jesus se debruçava com muito amor sobre todos aqueles que iam até Ele. E a cada pessoa Ele ministrou a cura de maneira diferente. O Senhor nos cura quando e como quer.
Quando os leprosos foram até Cristo gritando: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de nós!”. Ele lhes disse: “Ide, mostrai-vos ao sacerdote” (cf. Lucas 17,14). No caminho eles foram curados. Não podemos ficar paralisados, precisamos nos movimentar para que a cura aconteça.
A cura dos leprosos só aconteceu por completo porque um deles voltou para agradecer ao Senhor, pois teve um encontro pessoal com Ele. Muitas vezes, buscamos a cura de Deus, mas não o Deus que cura. É importante que fiquemos com o Senhor, porque Ele vai continuar derramando o Seu amor sobre nós.
Amar é dar tudo sem querer nada em troca, mas, muita vezes, temos um amor de interesse: “Se você me amar, eu o amarei. Se não me amar, eu também não o amarei”. Por isso, precisamos olhar para o Senhor e nos abrirmos ao Seu amor. Para sermos curados precisaremos nos converter ao amor de Deus.
O amor é também dar um prato de comida quentinha, uma roupa limpa e um banho ao peregrino que bate à nossa porta. Isso é amor, pois ele não poderá lhe dar nada em troca. Talvez nem saiba como lhe agradecer.
É de Jesus que sai o remédio para nossos males. Ninguém pode curar ninguém e ninguém é curador de si mesmo. E talvez você se pergunte: “Eu tenho o ministério de cura?” ou “Como faço para receber a cura?”. Basta ter amor e você estará aberto para Jesus. Quanto mais você estiver aberto ao amor de Deus, tanto mais será canal de cura para os outros.
Nós somos pessoas machucadas e feridas, por isso precisamos de cuidados. Nenhum de nós é ou está inteiro; nenhum de nós pode dizer: “Não tenho uma ferida ou não tenho um trauma do passado”. É mentira, porque todo o mundo os tem! Ninguém se acha desequilibrado, mas totalmente equilibrados nós não somos. Todos nós trazemos algum desequilíbrio, porque somos humanos e somos feridos. Somos também “médicos” uns dos outros, “enfermeiros” e “pacientes”, porque temos a capacidade de amar e ser amados. Se quisermos ser amados verdadeiramente, precisaremos olhar para o Médicos dos médicos, o Senhor dos senhores.
Se você recebeu uma educação mais rígida de seus pais, ame-os, porque eles não tiveram a oportunidade de saber o que hoje você sabe. Amar é dar tudo sem esperar nada em troca.
Conheço um padre que sempre diz: “Deveríamos receber dezoito abraços por dia”. O abraço é libertador, ele nos cura.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.