Deus não nos enxerga na superfície, ele nos vê por dentro e nos visita por meio da Eucaristia. A Santa Missa é a grande contemplação do Senhor pelo nosso coração; Ele quer nos contemplar na alma por Seu próprio sacrifício, Ele se mostra o perfeito sacerdote.
O tempo comum é marcado por sinais que caracterizam o Reino de Deus, que não é um local geográfico. O Reino do Senhor é muito mais que uma atmosfera humana, é uma pessoa com identidade e nome próprio: Jesus Cristo. Por onde andava, Jesus deixava sinais. Era impossível passar por Ele e permanecer o mesmo.
As grandes multidões em Tiro e Sindônia testemunhavam Jesus. Até mesmo os espíritos malignos O reconheciam como o Cristo.
Com seu documento de RG, você tem a garantia de ser identificado. Ele comprova que você existe, define que você é alguém. A vida pública de Jesus nos confere, pela graça do batismo, a identidade própria do cristão.
Existe o sacerdócio ministerial, aquele que carrega em si os sinais do Reino. O sacerdote perfeito é Jesus Cristo, que oferece Seu sacrifício a Deus Pai, que é o abraço d’Ele na alma.
Os sinais do Reino são: falar novas línguas, andar sobre serpentes, beber veneno sem que este lhe faça algum mal. A fé Católica é movida por esses sinais. A graça de Deus também acontece quando você, pela graça do batismo, levanta suas mãos sobre sua família.
Jesus também está presente nas outras Igrejas por meio da Palavra, mas, autenticamente, Ele está na Igreja Católica, porque O temos tanto na Palavra quanto na Eucaristia. Não há limites para o abraço do Pai! Esteja você onde estiver, poderá sentir-se abraçado por Ele.
Precisamos buscar a Deus por aquilo que Ele é e não pelo que Ele faz. Os sinais são importantes para crermos, mas não é somente isso. O Senhor quer nos abraçar profundamente, por isso, olhemos para a Eucaristia e nos sintamos abraçados pelo Senhor. Que o Espírito Santo suscite em nosso coração o desejo de sermos abraçados por Deus.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair