Meus irmãos, a liturgia de hoje nos chama à atenção pelos convites que Deus nos faz. Esses convites se referem à santidade que vem d’Ele. Por vezes, ficamos desiludidos com os fatos que acontecem diante de nós e em todo o mundo, os quais nos fazem questionar a santidade de Deus. Mas de que forma podemos realmente ver essa santidade?
Jesus vence em nós as nossas próprias impurezas. O tempo de experimentar e de viver essa santidade já chegou, mas parece que estamos cegos, insensíveis a ela e mais sensíveis aos falsos ídolos que tornam impuras as nossas ações.
O príncipe deste mundo trabalha de forma que não o percebemos. Mas se lembre de que a santidade de Deus vem por meio de Sua misericórdia, que acontece quando Ele coloca em nós o Seu coração.
Isso é sério, meus irmãos! Não estamos permitindo que o Senhor haja em nós; pelo contrário, estamos insensíveis a Ele. Nossos “ídolos” fazem com que até os nossos julgamentos sejam congelados. Não existem mais valores! É como se a família já não valesse mais nada. O pior de tudo, é saber que esses “ídolos” se vestem de bondade, como um lobo em pele de cordeiro.
Estamos perdendo tempo, meus amados. Estamos perdendo o sentido do pecado, por isso evitamos a confissão. Mas cabe a nós abrir nosso coração e experimentar a verdadeira pureza.
O mundo nos diz que o ser humano deve ser livre, mas a verdadeira liberdade é fazer aquilo que realmente nos liberta. Meus irmãos, temos de voltar a sentir a santidade de Deus que se manifesta pela purificação da nossa alma.
A imundície do pecado tem entrado sorrateiramente em nossas famílias e escolas. Por isso, temos de fazer o processo de conversão. É desejo do Senhor que nós rasguemos o nosso coração.
Não podemos exaltar a purificação, mas aquilo que Deus faz em nós por meio da pureza. O Senhor está vindo ao nosso encontro e nós devemos ir ao encontro d’Ele. O mundo tem nos levado a acreditar que tudo o que está acontecendo conosco é normal, por essa razão caímos no relativismo! É preciso que abramos nossos olhos e deixemos que Ele entre.
Somos povo de Deus, pertencemos à família d’Ele. Isso é belo! Quando abrimos nosso coração para esse entendimento, a graça da purificação nos recorda que é Ele quem deve vencer em nós.
Os ídolos querem fazer com que percamos a nossa consciência sobre a família, dizem que existem vários tipos dela. Isso é mentira! A verdadeira família é formada por pai, mãe e filhos. É isso que Deus quer e por meio dela que Ele quer nos salvar. Se perdermos a consciência de que somos família de Deus, afastaremos de nós a santidade que vem d’Ele.
Somos família e pertença de Deus, é desejo d’Ele que não nos percamos nos ataques que temos sofridos, principalmente nas famílias. O Senhor quer manifestar a Sua santidade, e isso é para hoje, não para amanhã! “Não deixemos que nos roubem as nossas famílias”, nos ensina o Papa Francisco em sua encíclica Evangelii Gaudium.
Precisamos correr atrás do sacramento da confissão e não perder o sentido do pecado em nossa vida, pois ele é impuro e capaz de nos destruir. Não acumule pecado, pois Deus quer purificá-lo. O mal nos come por dentro como uma ferrugem.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira